terça-feira, 6 de abril de 2010

o frio vem acarinhar meus ossos que suspiram vivos no outono
e eu que não estou mais aqui, nem sei o que diria se estivesse
calmantes e cafeína me tocam
um som de algo as vezes, perturba a mente
E sua meia, dentro da minha gaveta , olha pra mim
e lembro da existência antiga
mal vivida, permitida
Agora gatos me fazem companhia no café
Falo com eles e tento me equilibrar
solo sem cair
no solo do jardim
E há sempre algo que desespera
atende o telefone após o início
e olha a rua escolhe a roupa
e sai na noite
O corpo pede cama a cabeça uma surpresa
toma um copo de chuva
pensa
e dança

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