domingo, 25 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Perdida
numa música
um que de passado
um suspiro no presente
e a marca suspende um futuro
e ela , no quarto de dormir...
Perdida
sonha com bússolas, ainda a procura,
ora em bueiros , ora em alto mar.
Tatua no coração uma rosa dos ventos
o leste na mão direita que a
direciona meio ao outono,
perde-se em palavras
as vezes nos olhares
entre a fumaça e
o alcool , perde se
Fresta de luz de leste
caminha sorrindo
sabendo que a lama
suja e o céu protege
de todo o mal . Amém
numa música
um que de passado
um suspiro no presente
e a marca suspende um futuro
e ela , no quarto de dormir...
Perdida
sonha com bússolas, ainda a procura,
ora em bueiros , ora em alto mar.
Tatua no coração uma rosa dos ventos
o leste na mão direita que a
direciona meio ao outono,
perde-se em palavras
as vezes nos olhares
entre a fumaça e
o alcool , perde se
Fresta de luz de leste
caminha sorrindo
sabendo que a lama
suja e o céu protege
de todo o mal . Amém
sábado, 17 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Ela então decidiu.
Decidiu andar.Decidiu respirar
aquele ar que havia entre seus pulmões e sua boca.
Abraçar sua inconstancia já dita como disturbio.
Acontecia insuportavelmente e as lágrimas corriam para perto.
A mão que quis , estava ali com ela e confundia ainda mais
No silencio permanecia a voz e a mente
Tentava sentir e sentia um certo desespero de uma dor do não acontecido
Impossivel de ser
A possibilidade era de ter sido. Não foi
A pele as unhas os cabelos ...tudo ali,
mas algo sempre doía
Andava de um lado pro outro dentro dela mesmo
As lágrimas corriam cada vez mais perto
para dentro e o sonho não veio naquele sono cortado
bipolarizado estranho inconstante
As marcas as cicatrizes latejavam entre um possível carinho e a música insistente
Ela foi e voltou com algumas certezas e um tanto mais de confusões
Se recusava a pensar , se manteve ocupada assim paralisada
Insone resolveu deitar...dormir até onde conseguisse sonhar com as flores
Decidiu andar.Decidiu respirar
aquele ar que havia entre seus pulmões e sua boca.
Abraçar sua inconstancia já dita como disturbio.
Acontecia insuportavelmente e as lágrimas corriam para perto.
A mão que quis , estava ali com ela e confundia ainda mais
No silencio permanecia a voz e a mente
Tentava sentir e sentia um certo desespero de uma dor do não acontecido
Impossivel de ser
A possibilidade era de ter sido. Não foi
A pele as unhas os cabelos ...tudo ali,
mas algo sempre doía
Andava de um lado pro outro dentro dela mesmo
As lágrimas corriam cada vez mais perto
para dentro e o sonho não veio naquele sono cortado
bipolarizado estranho inconstante
As marcas as cicatrizes latejavam entre um possível carinho e a música insistente
Ela foi e voltou com algumas certezas e um tanto mais de confusões
Se recusava a pensar , se manteve ocupada assim paralisada
Insone resolveu deitar...dormir até onde conseguisse sonhar com as flores
terça-feira, 13 de abril de 2010
Num poema de dor, dessas que invadem
Talvez seja esse frio que a faça sair nas esquinas
procurando flores em bueiros
Procurando flores em bueiros...
Ela desce cada vez
mais escuro
mais sujo
mais podre
e
menos entende o que faz ali
nesse buraco com cheiro de vinho antigo
com a fumaça que embaça cada vez mais
a pouca luz que ainda vê
Procurando flores em bueiros
procurando flores em bueiros
doentio , fédido , nuclear
procurando flores em bueiros
Quer assim como de repente
como inusitada flor
Ainda esquece os bueiros
ainda procura flores
por enquanto, se perde nesse labirinto escuro
de cheiro azedo e ânsia de esquinas
por enquanto, ainda se perde na fumaça cinza
que insiste em querer
E permanece nesse cenário estranho
incapaz de cantar palavras de Sol
Procurando flores em bueiros
procurando flores em bueiros
segunda-feira, 12 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
o frio vem acarinhar meus ossos que suspiram vivos no outono
e eu que não estou mais aqui, nem sei o que diria se estivesse
calmantes e cafeína me tocam
um som de algo as vezes, perturba a mente
E sua meia, dentro da minha gaveta , olha pra mim
e lembro da existência antiga
mal vivida, permitida
Agora gatos me fazem companhia no café
Falo com eles e tento me equilibrar
solo sem cair
no solo do jardim
E há sempre algo que desespera
atende o telefone após o início
e olha a rua escolhe a roupa
e sai na noite
O corpo pede cama a cabeça uma surpresa
toma um copo de chuva
pensa
e dança
e eu que não estou mais aqui, nem sei o que diria se estivesse
calmantes e cafeína me tocam
um som de algo as vezes, perturba a mente
E sua meia, dentro da minha gaveta , olha pra mim
e lembro da existência antiga
mal vivida, permitida
Agora gatos me fazem companhia no café
Falo com eles e tento me equilibrar
solo sem cair
no solo do jardim
E há sempre algo que desespera
atende o telefone após o início
e olha a rua escolhe a roupa
e sai na noite
O corpo pede cama a cabeça uma surpresa
toma um copo de chuva
pensa
e dança
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