sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ela então decidiu.
Decidiu andar.Decidiu respirar
aquele ar que havia entre seus pulmões e sua boca.
Abraçar sua inconstancia já dita como disturbio.
Acontecia insuportavelmente e as lágrimas corriam para perto.
A mão que quis , estava ali com ela e confundia ainda mais
No silencio permanecia a voz e a mente
Tentava sentir e sentia um certo desespero de uma dor do não acontecido
Impossivel de ser
A possibilidade era de ter sido. Não foi
A pele as unhas os cabelos ...tudo ali,
mas algo sempre doía
Andava de um lado pro outro dentro dela mesmo
As lágrimas corriam cada vez mais perto
para dentro e o sonho não veio naquele sono cortado
bipolarizado estranho inconstante
As marcas as cicatrizes latejavam entre um possível carinho e a música insistente
Ela foi e voltou com algumas certezas e um tanto mais de confusões
Se recusava a pensar , se manteve ocupada assim paralisada
Insone resolveu deitar...dormir até onde conseguisse sonhar com as flores

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