sexta-feira, 6 de março de 2009
um verde acesso uma tosse na toalha branca um gole de qualquer coisa no gargalo um sinal de chuva no céu um calor do inferno astral uma mão atirada pela janela do onibus particular particulas de um que ser que me estranha a alma por estar em pé diante de um muro parado em frente a ele e ele ainda acredita em santa em bruxa ou em anta acrescento algumas palavras que já foram ditas outras ainda talvez não dessa forma mas as lagoas dos olhos já marejados por pedras e por cristais brilhantes no meio daquela escuridão daquela escada daquela rua barulhenta aquela que o vidro vibrava colocamos maços de cigarros para adubá-lo e não sabíamos o quando aquilo poderia ser poético ou olhar as estrelas segurando um osso de galinha sem roupa sem nada nos pés apenas o chão debaixo da minha cabeça que pesava como gigantes que resolvem dançar tango em plena madrugada, já pensou que poderíamos fazer qualquer coisa parei fumarei um cigarro. ou dois.
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Um comentário:
sim, poderia ter sido uma poesia, acho que foi... mas como toda poesia: nasce para ser lida, falada, lembrada, vivida e depois esquecida
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